sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Brigada com a morte

Fazia pouco menos de um ano que Camila estava na Penitenciária Feminina do Butantã quando a psicóloga da unidade a chamou para conversar pela primeira vez.

– Camila, você sabe que há três anos sua mãe é falecida?

– Sei.

– Então por que você continua colocando ela no seu rol de visitas?

– Porque ela me visita sempre. Eu sou assim: sou brigada com a morte.