Fazia pouco menos de um ano que Camila estava na Penitenciária Feminina do Butantã quando a psicóloga da unidade a chamou para conversar pela primeira vez.
– Camila, você sabe que há três anos sua mãe é falecida?
– Sei.
– Então por que você continua colocando ela no seu rol de visitas?
– Porque ela me visita sempre. Eu sou assim: sou brigada com a morte.