segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Revistas vexatórias

Sugiro a leitura desta excelente matéria:

Eles assistem tudo, depois é a vez deles

“Meu filho não é bandido. Ele tem apenas 5 anos e o Estado quer castigá-lo como castiga o pai, que já está preso e pagando pelo que fez”. A frase, carregada de indignação, é pronunciada com punhos cerrados sobre a mesa, pela paulistana A., mãe de dois filhos, profissional de vendas e estudante de direito. O marido foi preso há 3 anos e, desde então, a cada dois ou três meses, ela leva o filho R. para ver o pai.

Todas as vezes, na revista da entrada, ela e o filho passam pelo mesmo ritual:

“Nós entramos em um box, eu tiro toda a roupa, tenho que agachar três vezes, abrir minhas partes íntimas para a agente penitenciária, sentar em um banquinho metálico detector de metais, dar uma volta com os braços para cima e às vezes me mandam tossir, fazer força, depende de quem está revistando. Meu filho assiste tudo. Quando preciso abrir minhas partes íntimas, peço para ele virar de costas”, diz.

Leia mais em: http://www.apublica.org/2013/07/eles-assistem-tudo-depois-e-vez-deles/

6 comentários:

  1. Conheci seu blog depois de ler seu texto no Think Olga... Parabéns! Estou encantado com ele, e ansioso pelo seu livro :)

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  2. Oi Nana, tudo bem?
    Te mandei um inbox sobre uma gravação.
    Meu perfil é Renata Reis
    Fico no aguardo,
    Obrigada,
    Renata

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  3. Bem o marido está numa cadeia e não em uma colonia de férias.

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  4. Essas agentes penitenciárias não estão respeitando nem as crianças, elas tem que submeterem a essas revistas redículas e ainda ter que ver adultos pelados na frente, meu Deus, quanta falta de respeito com as crianças!

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  5. Não entendo porque a revista é feita nas visitas.Pouparia muitos dissabores se as visitas fossem liberadas e os prwsos passassem por essa revista ao retornarem as celas.

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  6. Não entendo porque a revista é feita nas visitas.Pouparia muitos dissabores se as visitas fossem liberadas e os prwsos passassem por essa revista ao retornarem as celas.

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